Manchester City 4, Fluminense 0. Um placar que poderia ter sido mais emocionante, mas o jogo foi decidido cedo. Isso não significa que não tivemos um excelente confronto de ideias. De um lado, o jogo de posições de Pep Guardiola, e do outro, o estilo de Fernando Diniz, onde os jogadores vão até a bola. Vamos explorar essa interação tática fascinante!
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Logo no início, uma cobrança de lateral do City resultou no primeiro gol. Muitos criticaram o estilo de Diniz por colocar muitos jogadores no mesmo corredor, mas essa compactação é comum em vários times, principalmente em situações de lateral defensivo. Vamos entender essa dinâmica e outras nuances do jogo.
A partir do décimo minuto, o Fluminense teve um bom momento, conseguindo pressionar a saída de bola do City. Mas será que foi suficiente para dominar o jogo?
Principais Pontos da Análise
- Cobrança de Lateral e Compactação: Entendendo a estratégia defensiva.
- Pressão Alta do Fluminense: Bom momento entre os minutos 10 e 20.
- Dificuldade em Criar Chances: Falta de infiltrações e finalizações.
- Superiores e Inferiores Numéricos: Como o City explorou as brechas.
- Saída de Bola do Fluminense: Entretenimento e riscos.
Cobrança de Lateral e Compactação
Na cobrança de lateral, tanto o City quanto o Fluminense compactaram jogadores no mesmo corredor. Isso não é exclusivo do estilo de Diniz, mas uma estratégia comum para recuperar a bola no campo de ataque.
No lance do primeiro gol, uma tentativa de inversão de Marcelo foi interceptada pelo City, resultando no gol de Álvarez.
Pressão Alta do Fluminense
Do minuto 10 ao 20, o Fluminense conseguiu encurralar a saída de bola do City. Esse período foi de domínio tricolor, onde o City teve poucas ações ofensivas e o Fluminense mostrou eficiência na marcação pressão.
No entanto, esse domínio foi mais posicional do que efetivamente perigoso.
Dificuldade em Criar Chances
Apesar do volume de jogo, o Fluminense não conseguiu criar grandes chances. As tentativas de ataque se limitaram a lançamentos longos e chutes de fora da área, sem infiltrações tabeladas, uma característica marcante do estilo Diniz.
Isso resultou em poucas oportunidades claras contra um City bem organizado defensivamente.
Superiores e Inferiores Numéricos
O City explorou a superioridade numérica na linha defensiva do Fluminense. André e Martinelli saíam para pressionar, deixando espaços para os jogadores do City entre as linhas.
Essa superioridade permitiu ao City criar várias chances e marcar três dos quatro gols com o Fluminense em organização defensiva.
Saída de Bola do Fluminense
A saída de bola do Fluminense foi arriscada, com Fábio driblando jogadores do City. Metade das vezes funcionou, e na outra metade o City recuperou a bola no campo de ataque.
Esses riscos não se traduziram em vantagem ofensiva, sendo mais um entretenimento do que uma estratégia eficaz.
Conclusão
O Fluminense mostrou coragem e manteve seu estilo, mas não conseguiu ser 100% eficiente contra o City. A pressão alta trouxe bons momentos, mas faltou agressividade e criatividade no ataque. As diferenças táticas entre os estilos de Guardiola e Diniz ficaram evidentes, e o City soube explorar as brechas.
Apesar do resultado, o Fluminense teve uma temporada brilhante, com o título inédito da Libertadores e uma final de Mundial. Esse jogo contra o City foi um interessante confronto de ideias, mostrando a complexidade e a beleza do futebol.
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