Chelsea 4, City 4. Um jogão na Premier League! Fazia tempo que o City não sofria quatro gols na mesma partida. A última vez foi há mais de três anos, quando perderam por 5 a 2 para o Leicester. O Chelsea de Mauricio Pochettino conseguiu o feito e, além dos quatro gols, ainda desperdiçou grandes oportunidades. Vamos entender como isso aconteceu.
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O Manchester City, como era de se esperar, pressionou a saída de bola do Chelsea. Os jogadores se organizavam, esperavam o adversário decidir por onde sair, e aí fechavam as opções de passe, forçando o recuo e aumentando a chance de erro. A pressão do City é famosa por ser um verdadeiro terror para os adversários, mas Pochettino tinha um plano.
A Tática do Chelsea
O Chelsea tinha uma estrutura bem definida para lidar com a pressão do City. Vamos detalhar como essa organização funcionava e por que deu tão certo.
Principais Pontos da Análise
- Estrutura de Saída de Bola: Organização dos jogadores do Chelsea.
- Troca de Posições: Movimentações para abrir linhas de passe.
- Exploração de Espaços Vazios: Passes no vazio para evitar interceptações.
- Aproveitamento das Bolas Longas: Ataque à defesa exposta do City.
- Desconforto na Defesa do City: Geração de erros e superioridade numérica.
Estrutura de Saída de Bola
Quando o City avançava para pressionar, o Chelsea se organizava com os zagueiros ao lado do goleiro Sánchez, dois volantes na altura dos laterais, Palmer, Gallagher e Sterling no meio, e Jackson espetado na linha defensiva. Essa formação permitia ao Chelsea manter a posse e escapar da pressão.
Troca de Posições
A troca constante de posições entre os jogadores do Chelsea criava distração e abria novas linhas de passe. Thiago Silva e Reece James se moviam pelo meio, enquanto Gallagher recuava para Enzo Fernández avançar. Essa dinâmica confundia a marcação do City, que prioriza interceptar passes.
Exploração de Espaços Vazios
Ao invés de passar a bola para os pés, o Chelsea usava passes no vazio, permitindo que os jogadores corressem para recebê-los. Isso evitava interceptações e colocava os jogadores do Chelsea em posições favoráveis para atacar. Reece James foi um dos que mais aproveitou esses espaços, escapando da pressão e avançando com a bola.
Aproveitamento das Bolas Longas
Além das trocas de passe curtas, o Chelsea também usava bolas longas para explorar a defesa exposta do City. Mesmo que não ganhassem a primeira bola, tinham grandes chances de ganhar a sobra e atacar em superioridade numérica. Essa estratégia gerou várias oportunidades de gol.
Desconforto na Defesa do City
A estratégia do Chelsea aumentava o desconforto na defesa do City, gerando erros. Quando os defensores do City saíam para pressionar, abriam espaços que os atacantes do Chelsea aproveitavam. O pênalti sofrido por Broja, resultado de um erro de Ruben Dias, exemplifica bem como o City foi colocado em situações desconfortáveis.
Conclusão
O Chelsea de Mauricio Pochettino montou uma armadilha tática perfeita para o Manchester City, explorando espaços e usando movimentações inteligentes para escapar da pressão. Essa abordagem permitiu ao Chelsea marcar quatro gols e criar várias outras chances, destacando a eficácia do plano de jogo.
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