No primeiro capítulo de Dorival Júnior no comando da seleção brasileira, analisamos a vitória contra a Inglaterra por 1 a 0. Mas precisamos ir além da história de como o placar foi construído.
A análise completa em vídeo está disponível no final da página.
Dorival fez muitos testes e utilizou todas as alterações, mudando consideravelmente o comportamento da equipe. Vamos entender os prós e contras de cada uma das variações táticas testadas por Dorival Júnior e quais pontos do modelo de jogo foram mantidos nesse início de trabalho.
Um Início Positivo e Cheio de Mudanças
Tivemos o primeiro capítulo de Dorival Júnior à frente da Seleção Brasileira: Brasil 1, Inglaterra 0. Um resultado extremamente positivo, não só pela vitória, mas também pela forma como o time jogou.
Além da história de como essa vitória foi construída, esse jogo vale a pena ser analisado de perto para entender as alternativas e variações que Dorival Júnior está pensando para o modelo de jogo da seleção brasileira. No intervalo, ele fez várias substituições que mudaram completamente a característica do time.
Formação Inicial e Estratégias de Dorival
Dorival Júnior iniciou com a seguinte formação: Bento no gol, uma linha defensiva com Danilo, Fabrício Bruno, Beraldo e Wendel. No meio-campo, Paquetá, Bruno Guimarães e João Gomes. No ataque, Rafinha pela direita, Rodrigo centralizado e Vinícius Júnior pela esquerda.
Essa formação baseava-se no 4-3-3 tradicional, com algumas adaptações importantes. O Rafinha voltava mais para proteger o Danilo, enquanto Vinícius Júnior ficava mais avançado, preparando-se para os contra-ataques.
Eficiência Defensiva em Bloco Baixo
A organização defensiva foi um dos pontos fortes do Brasil. Quando a Inglaterra atacava pela esquerda, Vinícius Júnior não voltava para defender, mantendo-se pronto para os contra-ataques. Esse esquema defensivo permitiu ao Brasil fechar bem os espaços, com Paquetá e João Gomes cobrindo os laterais e fortalecendo a defesa.
Destaque: A estrutura defensiva permitia ao Brasil neutralizar ataques laterais da Inglaterra, mantendo a defesa compacta e pronta para os contra-ataques.
Variações Táticas e Substituições
Dorival fez várias mudanças durante o jogo, que mudaram a característica do time. As substituições e reposicionamentos permitiram ao Brasil explorar diferentes dinâmicas e variações táticas. Paquetá, por exemplo, recuava para formar uma linha de dois volantes com Bruno Guimarães, enquanto João Gomes protegia a lateral esquerda.
Destaque: Mesmo com as mudanças, o Brasil manteve uma defesa sólida, explorando contra-ataques rápidos com Vinícius Júnior.
Pressão Alta e Desafios na Saída de Bola
Quando o Brasil tentava pressionar alto, surgiam alguns desencaixes de marcação, especialmente pelo corredor central. A Inglaterra conseguia explorar esses espaços, mas a recomposição defensiva do Brasil foi eficiente em neutralizar essas tentativas.
Destaque: A pressão alta apresentou desafios, mas a recomposição defensiva foi rápida e eficaz, impedindo ataques perigosos da Inglaterra.
Riscos na Saída de Bola
O Brasil assumiu alguns riscos na saída de bola, com Fabrício Bruno e Beraldo tentando passes em zonas de alta pressão. Isso gerou boas jogadas de ataque, mas também perdas de posse perigosas.
Destaque: Assumir riscos na saída de bola permitiu ao Brasil criar boas jogadas de ataque, mas também expôs a equipe a contra-ataques.
Conclusão: O Novo Modelo de Jogo de Dorival Júnior
Dorival Júnior está explorando muitas variações táticas na Seleção Brasileira. A vitória contra a Inglaterra mostrou a força do Brasil nos contra-ataques e a capacidade de assumir riscos na saída de bola. A evolução desse modelo de jogo será crucial para os próximos desafios.
Principais Pontos da Análise
- Formação Inicial e Estratégias de Dorival: Detalhes da formação e adaptações táticas.
- Eficiência Defensiva em Bloco Baixo: Análise da estrutura defensiva do Brasil.
- Variações Táticas e Substituições: Impacto das mudanças táticas de Dorival.
- Pressão Alta e Desafios na Saída de Bola: Desafios e soluções na pressão alta.
- Riscos na Saída de Bola: Análise dos riscos assumidos pelo Brasil na saída de bola.
- Conclusão: Avaliação das estratégias e expectativas para os próximos desafios.