Aston Villa 22, City 2! Claro, não é o placar do jogo, mas o número de finalizações. Esse dado mostra como o Aston Villa dominou o City, criando muito mais oportunidades claras de gol. Vamos entender a estratégia de Unai Emery para essa partida memorável.
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Desde o início, o Aston Villa pressionou a saída de bola do City. McGinn foi peça-chave, ora pressionando Walker, ora fechando em Rico Lewis, sempre mantendo Luiz e Camará próximos da jogada. Essa pressão alta foi apenas uma das várias táticas que funcionaram perfeitamente.
Além da pressão, o Aston Villa alternou entre marcação intensa e meia pressão, posicionando-se de forma a convidar o City a tentar lançamentos longos, que foram bem controlados pela defesa do Villa. Vamos explorar mais detalhes dessa estratégia.
Principais Pontos da Análise
- Pressão Alta e Intensa: Aston Villa sufocou a saída de bola do City.
- Controle de Profundidade: Defesa preparada para lançamentos longos.
- Organização Defensiva: Compactação no 4-4-2 bloqueando infiltrações.
- Eficiência no Ataque: Diversas chances criadas em diferentes cenários.
- Saída de Bola Estruturada: Aproximação e velocidade nos ataques.
Pressão Alta e Intensa
O Aston Villa começou com uma pressão intensa, subindo o bloco de marcação e pressionando até a última faixa do campo. McGinn desempenhou um papel crucial, alternando entre pressionar Walker e Rico Lewis, permitindo que Luiz e Camará estivessem sempre próximos à jogada.
A pressão funcionou tão bem que o City teve dificuldades em sair jogando, cometendo erros e perdendo a posse de bola em áreas perigosas.
Controle de Profundidade
Quando o Aston Villa recuava, convidava o City a tentar lançamentos longos. A defesa estava sempre pronta para correr para trás e controlar a profundidade, com Diego Carlos e outros defensores atentos para impedir que Haaland e outros atacantes do City tivessem chances claras.
Esse controle de profundidade foi essencial para neutralizar as tentativas de lançamento do City.
Organização Defensiva
O Aston Villa usou um 4-4-2 compacto para dificultar as infiltrações do City. Os volantes Luiz e Camará não saíam para cobrir a bola, mantendo-se entre as linhas e impedindo passes perigosos. Os pontas e atacantes saíam para cobrir, mantendo a defesa organizada e fechando espaços.
Essa compactação foi eficiente em bloquear as jogadas ofensivas do City, forçando-os a tentar lançamentos que a defesa do Villa estava pronta para interceptar.
Eficiência no Ataque
O Aston Villa criou grandes chances de gol em vários cenários: construção rápida na saída de bola, ataque posicional contra o bloco recuado do City, bolas paradas e contra-ataques.
Por exemplo, em ataques posicionais, o Villa arriscava bastante, espetando cinco ou seis jogadores no bloco defensivo do City, com volantes como Douglas Luiz e Camará também avançando para criar chances.
Saída de Bola Estruturada
Na saída de bola, o Aston Villa usava uma estrutura bem definida, atraindo a marcação do City e criando situações de dois contra dois na linha defensiva. McGinn e Tielemans atraíam marcadores, liberando Bailey e Watkins para atacarem em velocidade.
Essa estratégia resultou em várias jogadas perigosas, como quando Bailey ganhou de Gvardiol e saiu na cara de Ederson, quase marcando.
Conclusão
A estratégia de Unai Emery foi impecável. O Aston Villa dominou o City com pressão alta, controle de profundidade, organização defensiva e eficiência no ataque. O placar de 1 a 0 não reflete a superioridade do Villa, que poderia ter vencido por um placar mais elástico.
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