Liverpool 1, Manchester City 1. Tivemos um verdadeiro espetáculo em Anfield, nesse que pode ser até o último confronto de um dos maiores duelos táticos da história do futebol: Pep Guardiola versus Jürgen Klopp.
A análise completa em vídeo está disponível no final da página.
O jogo foi intenso, com grandes chances para os dois lados. Vamos entender como as coisas aconteceram e quais foram os pontos-chave desse confronto épico.
Início Intenso e Equilibrado
O City começou um pouco melhor, mas o primeiro tempo foi relativamente equilibrado. O City tinha uma pequena vantagem em um dos cenários da partida.
O time saiu na frente com um gol de bola parada no primeiro tempo. No segundo tempo, o Liverpool conseguiu um gol logo cedo em uma falha de saída de bola do City, que cometeu pênalti. O Liverpool empatou e, a partir dali, a atmosfera de Anfield transformou a partida.
Saída de Bola e Pressão
Vamos entender o que acontecia na saída de bola do Liverpool contra a marcação pressão do City. O Liverpool repetiu o mesmo posicionamento: os dois zagueiros abriam, os laterais avançavam até a intermediária, e dois dos meio-campistas recuavam.
O City subia o bloco de marcação com três jogadores - Bernardo Silva, Haaland e De Bruyne - para neutralizar quatro ou cinco jogadores do Liverpool com apenas três.
Destaque: O triângulo de pressão do City girava bastante, tentando encaixar a marcação pelo lado onde o Liverpool tentava sair com a bola.
Marcação Alta e Inversões
O Liverpool apostava nas saídas de bolas mais longas. Para fortalecer a briga pela primeira bola e pela sobra, o City tinha Rodri e Stones pelo meio, com Akanji e Aké mais abertos, e Walker pronto para correr para trás e controlar as jogadas.
Esse esquema forçava o Liverpool a tentar esticar a bola para a frente em qualquer pressão.
Destaque: O Liverpool buscava inversões de jogada, com saídas mais esticadas para surpreender o City.
Eficiência dos Contra-Ataques
Os contra-ataques foram determinantes para a partida, especialmente para o City.
As jogadas de construção rápida da defesa do Liverpool também tinham potencial, mas a falta de Salah durante os 90 minutos prejudicou a qualidade dessas jogadas.
Destaque: Contra-ataques pós chutão mostraram a importância de aproveitar os espaços deixados pelo adversário em transição.
Saída de Bola do City
O City alternava entre saídas de bola longas e curtas. As saídas longas buscavam evitar riscos, enquanto as curtas dependiam da conexão entre os jogadores entre as linhas.
Quando funcionava, essa estratégia neutralizava a pressão do Liverpool e permitia ataques rápidos.
Destaque: O espaço entre as linhas do Liverpool era explorado pelo City para criar jogadas de perigo.
Pressão e Recuperação de Posse
O Liverpool subia o bloco de marcação com um 4-3-3, e o City posicionava dois jogadores nas costas da linha do meio. O sucesso ou fracasso dessa tática dependia da capacidade do Liverpool de manter a pressão e do City de conectar os passes certos.
Principais Pontos da Análise
- Início Intenso e Equilibrado: Detalhe do começo do jogo e do equilíbrio entre as equipes.
- Saída de Bola e Pressão: Análise da saída de bola do Liverpool e da pressão do City.
- Marcação Alta e Inversões: Estratégias de inversão de jogo e pressão alta.
- Eficiência dos Contra-Ataques: Importância dos contra-ataques para ambos os times.
- Saída de Bola do City: Alternância entre saídas longas e curtas do City.
- Pressão e Recuperação de Posse: Desafios e sucessos na pressão alta e recuperação de posse.